Intenções

Postura ter ou não ter? Eis a questão
Você já deve ter se deparado com esse cenário; O casal apaixonado na mesa ao lado exala o romance dos primeiros encontros onde o coração bate mais forte só de ouvir o carro dele virar a esquina, ao toque delicado dos lábios quando se encontram num beijo longo ou simplesmente imaginando como seria o primeiro fim de semana sozinhos numa pousadinha simpática da Serra da Mantiqueira.
E no mundo corporativo? A informalidade dos últimos tempos evoluiu quase que acompanhando a velocidade de informações e facilidades que a internet nos trouxe. A moda, por exemplo, com exceção dos homens que nas empresas onde ainda o protocolo exige o bom e elegante terno e gravata, vejo vários deslizes. Um pouco menos nos homens, confesso. Até por que a variedade de modelos e possibilidades é pouca e no máximo eles aventuram-se com alguma cor inusitada. Agora, nós meninas... O paraíso é o shopping, aqui no Brasil um deleite, fora nos USA, por exemplo, uma total perdição quando descobrimos a dupla qualidade superior e preços ótimos. Ok, mas ainda acredito que existem sim regras do que se pode ou não neste ambiente onde você é 100% do tempo avaliado e não me refiro apenas na ótica empregador-empregado, mas de nós mulheres ter noção que apesar de todas as nossas conquistas nesse universo que historicamente sempre foi predominantemente masculino, ter a capacidade de entender ou perceber as consequências de uma saia curta ou um decote inapropriado.
Bem como a moda, o comportamento dos profissionais. Tenho percebido nos últimos anos as pessoas mais relaxadas, no bom sentido da palavra. Claro, quem não lê muito, quem não busca alianças com os pares, departamento vizinhos, ou seja, relacionar-se bem vertical ou horizontalmente, pode pagar um preço alto mais tarde. Mas vejo profissionais entrarem numa sala de reunião, como se estivessem em sua sala de star. Não estou aqui julgando, por favor, isso não me cabe e certamente alguém em algum momento já tenha percebido algum deslize meu. Estou apenas propondo todos nós reavaliarmos nosso comportamento, seja numa reunião de trabalho, amigos ou familiares.  Essa semana, por exemplo, saindo de uma reunião questionei um desconhecido no elevador sobre uma dúvida corriqueira, a porta abriu e só quando ele saiu eu me dei conta que não tinha agradecido, corri atrás e simpaticamente pedi desculpas por não tê-lo feito e o agradeci devidamente.
Pequenos gestos como esse pode fazer o dia a dia de muitos, melhor!
Pratique!

Comentários

Postagens mais visitadas