Falar ou não? Eis a questão.


Quantas vezes nos questionamos frente a uma situação onde falar o que se pensa, por mais correto que seja, pode haver consequências muito mais inusitadas quanto àquela que nos levou a tal dúvida?
Diariamente nos vemos em situações desconfortáveis, seja no ambiente de trabalho naquela reunião importante que você se preparou por uma semana e seu colega ou superior fala uma tremenda besteira e você se pergunta se deve na frente de todos corrigi-lo ou não? Ou quando você já deu uma determinada instrução para sua secretaria do SEU lar e numa manhã ainda meio sonolenta se depara com ela fazendo exatamente o oposto do que pediu e quando questionada, lhe responde com uma pergunta patada? Aquelas respostas pergunta que fazemos para não assumir que erramos de novo.
O dia a dia é um barato. Uma oportunidade única de fazer a mesma coisa só que de maneira diferente, de conhecer gente nova e interessante, lugares bacanas. Será?
Será que fazemos isso na realidade? Duvido muito. Estamos tão bitolados que quase somos como camundongos em suas rodas correndo para o nada. A rotina é um vício degradante que nos corrói sem perceber junto com a tecnologia que entranhado em nossas vísceras nos faz mandar um e-mail ou SMS para a colega da mesa de trás perguntado que hora ela vai sair para o almoço. Não sou contra não, pelo contrário amo tecnologia senão não tinha escolhido o high máster blaster tech man que diariamente me traz uma nova e às vezes não tão interessante criação do universo bits and bytes.
Novamente percebo que diariamente somos menos naturais e autênticos e que viver em sociedade é preciso, mas é cruel demais. Quem somos? Do que e de quem realmente gostamos? Eis a questão...
Pense nisso. Ótima semana de muitos e saudáveis questionamentos de você para você mesma(o).

Comentários

Postagens mais visitadas