Véspera
23 de dezembro de 2011, vinte horas e vinte e três minutos, sexta-feira véspera de Natal estou há duas horas sem energia em casa e graças à tecnologia tenho ainda perto de uma hora de bateria em meu laptop, mas em contra partida, meu estomago já dá sinais de ódio de outra frente tecnológica: não para o micro-ondas e não para o fogão que tem gás mas acendimento automático e, infelizmente não tenho uma simples caixa de fósforo .
Me pego pensando sobre o nada, o vazio, o ócio. Não que me incomode à falta de luz, TV, elevador, na verdade e como sempre digo amo meus momentos de contemplação que paro para ouvir o silencio. Me faz refletir de forma mais profunda . Percebi o quanto tenho deixado as rédeas da minha vida de lado, o quanto tenho estado num estado de véspera a espera que fichas caiam nas pessoas que me cercam mesmo tendo total clareza de que a probabilidade disso acontecer é pouca, infelizmente.
Ontem conheci uma mulher que também tem meu nome. Já havia ouvido falar dela através de amiga em comum. Uma mulher linda, jovem e que de alguma maneira cruzou o meu caminho para falar sobre Deus, sua trajetória e ensinamentos, assunto que venho procurando entender e me encontrar. Sem esperar, ouvi frases e passagens que de alguma maneira vieram de encontro ao momento em que vivo hoje. Falou sobre o perdão.
Será Deus que a colocou no meu caminho? E, um passo antes terá sido Ele a colocar a amiga em comum primeiro? Não sei, mas não nego que é muito confortante acreditar que sim.
A palavra perdão não me sai da cabeça. Lembro-me do meu marido explicando sobre o assunto algum tempo atrás e como o disse Veríssimo em uma de suas colunas falando do seu encontro com o saudoso Dr. Sócrates, lembro apenas da já conhecida expressão que perdoar é “virar a página” o resto, deletei! Que pena, seria de bom uso agora. Certamente pelos dois motivos; desconhecimento do real significado do perdão e por consequência, aquilo que penso estar longe, ser um espírito desenvolvido. Bem, ao menos tenho tentado encontrar o caminho.
Tenho me sentido com um profundo vazio. É desorientador ver que ninguém mais luta pelo amor, que poucos são fortes o suficientes para assumir suas fraquezas, mas mesmo assim são corajosos o suficiente para correr atrás do que um dia pareceu ser forte e inabalável.
Estou passando por aqui para convidar você para conhecer meu DOCE blog.
ResponderExcluirQuando puder passe por lá, vai ser um prazer ter sua comapanhia!!!
bjs
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